Buscapé

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Semitom Cromático e Semitom Diatônico



SEMITOM CROMÁTICO E SEMITOM DIATÔNICO

Há duas espécies de semitons.

Semitom CROMÁTICO – Quando formado por duas notas do mesmo nome (entoação diferente).

Semitom DIATÔNICO – Quando formado por duas notas diferentes (sons sucessivos).

SEMITON CROMÁTICO


SEMITON DIATÔNICO


Teoricamente sabemos que o intervalo de TOM se divide em 9 pequeníssimas partes chamadas COMAS, sendo que o semitom DIATÔNICO e o CROMÁTICO diferem entre si por uma COMA.

É quase impossível ao nosso ouvido a percepção de uma COMA. Entretanto, baseados em cálculos matemáticos e por meio de aparelhos eletrônicos, os físicos provam a diferença de uma COMA existente entre os semitons CROMÁTICO e DIATÔNICO.

São 5 comas para os semitons cromático e 4 para os semitons diatônicos.

Porém, no sistema temperado o semitom, seja ele cromático ou diatônico, possui 4 ½ comas.

Ex.:




domingo, 7 de abril de 2013

Acidentes




ACIDENTES

Dá-se o nome de acidente ao sinal que se coloca antes de uma nota para modificar-lhe a entoação.

A entoação das notas, conforme o sinal de alteração, poderá ser elevada ou abaixada em um ou dois semitons. São os seguintes:

SUSTENIDO: Eleva um semitom:





BEMOL: Abaixa um semitom:





DOBRADO SUSTENIDO: Eleva dois semitons:





DOBRADO BEMOL: Abaixa dois semitons:





BEQUADRO: anula o efeito de qualquer um dos outros sinais anteriores, fazendo a nota voltar à entoação natural.





OBS. Nas notas sustenizadas o dobrado-sustenido eleva um semitom e nas notas bemolizadas o dobrado-bemol abaixa um semitom.

Os acidentes podem ser FIXOS, OCORRENTES ou de PRECAUÇÃO.


FIXOS são aqueles que fazem parte da armação da clave. Seu efeito vale por todo o trecho musical.

OCORRENTES são aqueles que aparecem no decorrer de um trecho musical predominando, somente, no compasso em que são escritos.

DE PRECAUÇÃO são aqueles que aparecem a fim de evitarem erros na leitura rápida.

Normalmente são grafados entre parêntesis.

Ex.:

FIXOS:


OCORRENTES:


DE PREUCAÇÃO:


sábado, 6 de abril de 2013

Tons e Semitons Naturais


ESCALA DIATÔNICA DE DÓ – SUA FORMAÇÃO E SEUS GRAUS


SEMITOM – É o menor intervalo existente entre dois sons que o ouvido humano ocidental
pode perceber e classificar.

TOM – É o intervalo existente entre dois sons, formado por dois semitons.

ESCALA DIATÔNICA – é a sucessão de 8 sons por graus conjuntos guardando, entre si,
intervalos de tom ou de semitom.



Os tons e semitons contidos na escala diatônica são chamados de NATURAIS.

A cada uma das notas da escala, de acordo com a sua função na própria escala, dá-se o nome de GRAU.

A escala diatônica possui 8 graus, sendo o VIII a repetição do primeiro.


OS GRAUS DA ESCALA SÃO ASSIM DENOMINADOS:

I grau....................TÔNICA
II grau...................SUPERTÔNICA
III grau..................MEDIANTE
IV grau.................SUBDOMINANTE
V grau..................DOMINANTE
VI grau.................SUPER DOMINANTE
VII grau................SENSÍVEL
VIII grau...............TÔNICA

O primeiro grau da escala é o mais importante. Todos os demais graus têm com ele afinidade absoluta. É o grau quem dá seu nome à escala e quem a termina de um modo completo, sem nada deixar a desejar.

Temos, por exemplo, a nota em função de Tônica. Esta escala é, portanto, chamada de ESCALA de ou escala em tom de .

GRAUS DA ESCALA:



Depois da tônica, as notas de maior importância são a DOMINANTE (V grau) e a SUBDOMINANTE (IV grau).

Os graus podem ser CONJUNTOS e DISJUNTOS. São CONJUNTOS quando sucessivos, de acordo com sua relação de altura.


São DISJUNTOS quando entre ambos vem intercalado um ou mais graus.





quarta-feira, 3 de abril de 2013

Ligaduras e Ponto de Aumento





LIGADURAS

LIGADURA DE PROLONGAMENTO é uma linha curva que colocamos sobre ou sob duas ou mais notas e mesmo nome e altura para somar-lhes os valores.



LIGADURA DE EXPRESSÃO OU LEGATO é uma linha curva colocada acima ou abaixo de um grupo de notas de nomes ou alturas diferentes que serão pronunciadas sem interrupção na pronúncia dos sons.



PONTO DE AUMENTO

Um ponto colocado à direita de uma figura serve para aumentar a metade do valor de duração dessa figura. É por isso chamado de PONTO DE AUMENTO.


No exemplo acima a mínima pontuada está valendo uma Mínima e mais uma Semínima (metade da mínima), uma vez que o PONTO serve para aumentar a metade do valor da figura.

As pausas também podem ser pontuadas.


DUPLO PONTO DE AUMENTO: dois pontos podem ser colocados à direita da NOTA ou PAUSA. O primeiro ponto acrescenta a metade do valor da FIGURA; o segundo a metade do valor do primeiro ponto. 

Ex.: 








domingo, 24 de fevereiro de 2013

Pentagrama



Notação Musical

O que é um pentagrama musical?

Em música, os sons são representados graficamente por sinais conhecidos como notas. Por sua vez, esses nomes de notas não serão suficientemente complexos para representar o som, pois o nome da nota nos dá apenas uma das qualidades do som musical, deixando de lado outras como a duração da nota, o timbre a intensidade e etc… Esta forma de escrita da música recebe o nome de Notação Musical.

A Notação Musical mais comum é o Pentagrama Musical e, como o próprio nome já diz, o mesmo é composto por cinco linhas – e, consequentemente, por quatro espaços. O pentagrama pode ser também chamado de Pauta, ou Pauta Musical.



As linhas são contadas de baixo para cima. Nas linhas e nos espaços é que se escrevem as notas presentadas dos sons musicais. É nas linhas e nos espaços do pentagrama que escrevemos as notas musicais. De acordo com a posição da nota no pentagrama, saberemos se o som é agudo ou grave. Essa escrita se dá através de símbolos que chamamos de Figuras Musicais. Essas figuras musicais irão representar, além da altura, a duração das notas, como veremos mais adiante. Para o momento, o importante é termos em mente que nessas linhas e espaços iremos escrever os sons.

As linhas e espaços naturais da pauta não são suficientes para que possamos escrever todos os sonos, por esse motivo, podemos escrever além da pauta, tanto para baixo (sons mais graves) quanto para cima (sonos mais agudos). A isso damos os nomes de Linhas Suplementares Inferiores e Linhas Suplementares Superiores.

Por essa consequência, temos os Espaços Suplementares Inferiores e Superiores, que são escritos respectivamente abaixo e acima do Pentagrama Musical. O uso dessas Linhas e Espaços Suplementares não é limitado, contudo, não é costume utilizar mais de cinco delas.


Obs.: A numeração das linhas e espaços suplementares cresce ao se afastar da pauta.

Para se nomerar uma nota escrita no pentagrama é necessário uma referência, a qual damos o nome de Clave. Por enquanto, vamos nos limitar à Clave de Sol.


Nesta Clave, nosso referencial será a nota sol na 2ª linha. Nos espaços e nas linhas, ascendentes ou descendentes. Vamos de acordo com a ordem já mencionada nomear as notas sucessivamente.

Portanto teremos:






Nos artigos posteriores sobre teoria musical explicarei sobre as figuras musicais e os tipos de compassos, fique ligado! Espero que tenham entendido bem sobre o Pentagrama Musical ou simplesmente Pentagrama.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Classificação dos Compassos Musicais



Classificações dos compassos

Os compassos podem ser classificados de acordo com dois critérios: se levarmos em conta as notas que o compõem podemos dividi-los em simples e compostos. Se por outro lado considerarmos a métrica, eles podem ser binários, ternários, quaternários ou complexos.

Compasso simples

Compasso simples é aquele em que cada unidade de tempo corresponde à duração determinada pelo denominador da fórmula de compasso. Por exemplo um compasso 2/4 possui dois pulsos com duração de 1/4 (uma semínima) cada. Os tipos mais comuns de compassos simples possuem 2 ou 4 no denominador (2/2, 2/4, 3/4 ou 4/4).


Compasso composto

Compasso composto é aquele em que cada unidade de tempo é subdividida em três notas, cuja duração é definida pelo denominador da fórmula de compasso. Por exemplo, no compasso 6/8, o denominador indica que uma semibreve foi dividida em 8 partes (em colcheias) e o numerador indica quantas figuras preenchem o compasso, ou seja, o compasso é formado por 6 colcheias. No entanto a métrica deste compasso é binária, ou seja, dois pulsos por tempo. Por isso cada unidade de tempo não é uma colcheia, mas sim um grupo de três colcheias (ou uma semínima pontuada). Como cada pulso é composto de três notas, esse compasso é definido como composto. Obtém-se um compasso composto multiplicando um compasso simples pela fracção de 3/2 por exemplo: o compasso 2/4 é binário simples,(2/4)*(3/2)=6/8 que corresponde a um binário composto. 3/4 é ternário simples, (3/4)* (3/2) = 9/8 que corresponde a um ternário composto 4/4 é quaternário simples, (4/4)*(3/2)= 12/8 que corresponde a um quaternário composto.


Célula rítmica formada por dois tempos. O pulso é forte - fraco, ou seja, o primeiro tempo do compasso é forte e o segundo é fraco. Um ritmo binário pode ser simples ou composto. Exemplos de binários simples são os compassos 2/8, 2/4, 2/2. Alguns exemplos de binário composto são 6/4 6/8, 6/16, desde que haja divisão binária.

O ritmo binário é utilizado em marchas, em algumas composições música erudita e de jazz, além de muitos ritmos populares, tais como o frevo, baião, ska, samba, blues, polca, rumba fado, bossa nova, etc. Na forma composta, pode ser encontrado nos minutos e em muitos ritmos latinos.

Compasso ternário

Métrica formada por três tempos Também o ternário pode ser simples (por exemplo 3/4, 3/2) ou composto (como 9/8, 9/16, sempre em divisão ternária). Os principais ritmos a utilizar o ternário simples é a valsa e a guarânia. A forma composta é usada principalmente em danças medievais, na música erudita e no jazz.

Compasso quaternário

Compõe-se de quatro tempos. Pode ser formada pela aglomeração de dois binários, simples ou compostos. A aglomeração pode ser notada quando o primeiro tempo é acentuado, segundo e quarto são fracos e o terceiro tem intensidade intermediária.

São alguns exemplos de compasso quaternário simples 4/2, 4/4, 4/8, 4/16. De quaternários compostos, podemos citar 12/4, 12/8, 12/16.

Compasso complexo

Uma característica auditiva não nos permite realizar compassos acima de quatro tempos sem os contar nem subdividir em outros. Por isso, os compassos acima de 4 tempos apresentam sempre uma subdivisão interna em partes menores ou iguais a 4 tempos.

Alguns compositores utilizam compassos com métricas 5/4, 5/8, 7/8, 10/8, 11/8 e várias outras, trata-se sempre de aglomerações. No 5/4, por exemplo, trata-se da justaposição de um 2/4, seguido de um 3/4 (ou vice-versa). Outro exemplo é o 7/4 que pode se formar por um 4/4 e um 3/4 e assim por diante, de tantas maneiras quanto for possível dividir em unidades binárias, ternárias e quaternárias. Também pode-se dizer compasso irregular ou alternado.

É interessante notar que o que chamamos de compasso composto são justaposições de unidades ternárias.




Um interessante tipo de compasso complexo é a justaposição 3/X + 3/X + 2/X, formando um compasso teoricamente 8/X. Essa subdivisão é muito comum na música de todo o mundo ocidental e também de diversos outros povos (é a divisão utilizada, por exemplo, na rumba). Por ter um uso tão amplo, a grafia 8/X nas partituras deu lugar a grafias mais simples, relacionadas mais ao estilo de cada caso que à correção meticulosa da notação. Em alguns casos o que aparece na partitura é 2/4 (na verdade 3/16 +3/16 + 2/16); em outros, 4/4 (na verdade 3/8 + 3/8 + 2/8) ou 2/2 (igualmente, mas com divisão binária). O número superior indica o número de eventos que acontecem dentro do espaço.

Combinações de compassos complexos

Amplamente utilizado por bandas de rock progressivo, dão grande complexidade e unicidade às músicas. Exemplos: 4/4, 3/4 (dando a ideia de 7/4); 15/16, 4/4, 7/8, 19/16 (de maior complexidade); 6/8, 6/8, 6/8, 5/8; etc. Permitindo qualquer combinação de compassos, mesmo sendo apenas entre os mais simples, amplia-se a concepção de compassos não apenas como divisões facilitadoras, mas como unidades básicas de uma composição musical.


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Vamos falar sobre Compassos



Compassos – Primeira Parte

O que define um ritmo são as batidas, lembra-se? Só para lembrar, o Rock costuma ter um batida forte seguida de três fracas; a valsa, por outro lado, tem uma batida forte seguida de duas fracas; as marchas costumam ter uma batida forte e uma fraca.

Essas batidas repetem-se continuamente durante a música. Para que saibamos qual é a batida forte e a fraca, nem sempre basta ouvir. Por exemplo, no começo deSun King, do Abbey Road, não há nenhum instrumento marcando o ritmo. Não há marcação, mas o ritmo está implícito. Repare: quando eles cantam "Here", é possível marcar quatro batidas. "Comes", três batidas e "the" uma. "Sun" e "King", mais quatro batidas. Por que conseguimos sentir o ritmo mesmo sem a marcação? Porque a música está dividida em compassos.

Um compasso é a reunião do número mínimo de batidas para definir um ritmo. Por exemplo, em uma valsa, o conjunto de uma batida forte seguida de duas batidas fracas são um compasso. Na marcha, cada batida forte seguida de uma fraca é um compasso.

Os tempos de um compasso não precisam ser marcados por algum instrumento. Outra coisa, essencial, O NÜMERO DE TEMPOS DE UM COMPASSO NÃO PRECISA SER O MESMO NÜMERO DE NOTAS! Quer um exemplo? Em "Sun King", a palavra "King" é cantada sobre uma só nota, que ocupa todo o compasso. Ou seja, enquanto tocamos essa nota, contamos as quatro batidas normais. Temos uma nota ocupando o compasso todo. No final da música, quando eles cantam "Mondo papparazzi mi amore de felice..." eles estão cantando oito notas, mas o compasso continua a ter quatro tempos, ou seja quatro batidas. No primeiro caso, as quatro batidas foram agrupadas em uma só nota. No segundo, as quatro batidas foram divididas em oito notas, isto é, a cada batida cantavam-se duas notas.

Por que dividir os compassos?

Para o músico saber qual acentuação dar à música. Quando falamos em acentuação, não estamos nos referindo à isto `~ ^, mas à batida forte de um compasso. As palavras não têm sílabas fortes e fracas – tônicas e átonas, como você aprendeu na 5ª série? A música também, um compasso tem batidas fortes e fracas, como falamos anteriormente. É justamente para saber qual deve ser a acentuação, isto é, quais as batidas fortes e fracas que a música é dividida em compassos.

Os compassos são classificados de acordo com o número de batidas (tempos):

Binários: tem duas batidas – uma forte e uma fraca;
Terciário: três - uma forte e duas fracas;
Quaternário: quatro - uma forte, uma fraca, uma menos forte e outra fraca

Como você viu, a primeira batida de um compasso sempre é forte. Indicamos no começo de uma partitura qual é o compasso que estaremos seguindo, especificando sempre quantos tempos, isto é, batidas, teremos por compasso. Mais uma vez: dizer que eu tenho três batidas em um compasso não quer dizer que eu tenho três notas.

Compassos II – O Retorno

Ouve-se frequentemente dizer: "ah, tal música está em 3 por 4". Que quer dizer isso? Uma parte nós sabemos decifrar: dizer que uma música está em três (ou dois, ou quatro, ou cinco, ou dez) por alguma coisa significa que o compasso terá três (ou dois, ou quatro, ou cinco, ou dez) batidas. Mas que raios quer dizer o quatro?

Muito bem... da mesma maneira que convencionou-se chamar as notas de Semibreve, mínima, etc., decidiu-se atribuir-lhes valores numéricos. Dessa maneira, convencionou-se que:

Temos aqui que, quando alguém fala em "3 por 4", sabemos que, nessa música, cada compasso terá 3 tempos. E, agora, sabemos que cada tempo será representado por uma semínima, ou seja, a nota que corresponde ao número 4. Isso mesmo, o número 3 é o número de batidas, o número 4 indica qual nota representa UMA batida. Logo, no compasso 3 por 4 (geralmente representado 3/4) teremos, no máximo, três semínimas por compasso.

Todavia, se fosse só isso, ficaria cansativo, por todos os compassos teriam que ter três semínimas. Mas, como vimos, isso não é necessário. Um compasso 3/4 não precisa TER três mínimas, mas o EQUIVALENTE à isso. Ora, desse modo, podemos ter uma mínima e uma semínima. Por quê? Porque duas semínimas valem uma mínima. Logo, se temos uma mínima e uma semínima temos 2+1 que resultam nos três tempos. (lembre-se, 2+1=3)

Neste momento você deve estar se perguntando: "hum, mas como eu vou saber se um compasso é 4 por 4, 4 por 8, 4 por 2, se eu só consigo contar – ouvindo – o número de batidas, sem saber qual a unidade que a representa?" A resposta é simples: dane-se. Pouco importa, ao ouvir, se uma música é 4/4, 4/8, 4/16 ou o demônio. O importante, por enquanto, é conseguir contar as 4 batidas do compasso. Mesmo porque não há diferença perceptível e, salvo chatos de plantão, a maior parte das músicas atualmente adota o formato alguma-coisa/4

Voltando ao exemplo de "Sun King": temos um compasso 4/4. Ou seja, em cada compasso teremos 4 batidas. Cada batida será representada por uma semínima. Nessa música temos um exemplo perfeito da soma e divisão dos tempos. No primeiro compasso, temos uma semibreve (que, como se lembram, vale 4 semínimas). Ocupa o compasso inteiro, pois é a reunião de quatro notas.

Mas, e se nossa intenção fosse preencher um compasso * com uma só nota? À priori (hahaha) veremos que é impossível, pois só conhecemos valores binários. Como fazê-lo?


Valores quebrados

Vimos que uma semibreve vale duas mínimas, que valem duas semínimas, etc... Mas são todos valores derivados do número dois.

Isso é fácil de resolver: para representarmos esses valores, basta colocar um ponto na frente da nota. Esse ponto, chamado Ponto de Aumento, aumenta a nota em metade do seu valor. Calma, eu explico.

Uma mínima não vale duas semínimas? Ok, então uma mínima pontuada vale uma mínima mais metade do seu valor, isto é, mais uma semínima.


Dessa forma, podemos preencher um compasso * com uma mínima pontuada, pois ela representa 3 tempos. Isso se aplica a todas as notas. Todas mesmo. Repare que interessante, uma regra sem exceções...